Remando e Velejando pelas Ilhas Virgens Britânicas

Águas cristalinas, areias brancas e rum: esta combinação representa tanto o MAR DO CARIBE que em diversas lojas de souvenir encontra-se à venda um kit de garrafinhas contendo em cada uma delas estes três elementos. Não vale a pena comprar - são inúteis e ficarão guardados em qualquer canto esquecido da sua casa - mas vale a pena vivê-los! E esta experiência, sim, é útil manter guardada em todos os cantos da alma e da memória.
Monkey Point em Guana Island.
Mas como "viver" as águas cristalinas do Caribe? Velejando, remando, mergulhando, nadando ou simplesmente boiando. Para "viver" as areias brancas vale desbravar praias desertas ou movimentadas e caminhar sobre elas para sentir sua textura. Já o rum se vive experimentando os diferentes drinks caribenhos preparados com esta tradicional bebida uilizada pelos piratas. Acredita-se que o rum tenha surgido por volta dos anos 1.500 quando os espanhóis plantavam cana-de-açucar no Caribe durante suas explorações e então a bebida passou a ser consumida pelos piratas para encorajá-los nas grande batalhas.

Como vivi estes três elementos das garrafinhas de souvenir do Caribe é o que vou contar nesta postagem sobre a viagem pelas ILHAS VIRGENS BRITÂNICAS, conhecida também por BVI (British Virgins Islands). Desta vez, não fui de canoa, mas outra embarcação tão encantadoramente harmônica com a natureza protagoniza esta história: o veleiro Bliss.
Sete dias a bordo do catamarã Bliss pelas Ilhas Virgens Britânicas, um conjunto de ilhas bem ao norte do mar do Caribe. Fabiano mandando um aloha!
E quando era hora de se conectar na rede, era isso que a gente fazia! Conexão total com a rede do Bliss, o lugar mais gostoso para relaxar depois das remadas!
Este sim foi um interessante souvenir que comprei: um prato de louça com o mapa ilustrativo do Mar do Caribe, que uso para colocar queijo na geladeira.A ilha de Tortola fica ao norte do grande tracejado vertical de ilhas do Caribe - bem perto do golfinho desenhado.
Nossos SUPs e o catamarã Bliss ao fundo.
Fabiano mostrando suas habilidades na Yoga.
Vivi as águas cristalinas fazendo snorkel em águas rasas com cores que variam do "invisível" ao azul turquesa! Fiz mergulho autônomo em águas cheias de vida, cores e luzes. Milhares de peixes, tartarugas e até um tubarão! Fizemos bons mergulhos na ilha de JOST VAN DYKE e foi lá que vimos o tubarão enorme bem de pertinho. Mas o mergulho em outras ilhas também é muito bonito. Os corais estão por toda a parte e em todas as profundidades. Na praia de DEVILS BAY encontra-se corais praticamente na linha d'água, há um metro de profundidade, perfeito para o snorkel.

Águas rasas do porto de Virgin Gorda Island.
Remando de SUP e caiaque e descobrimos sobre uma competição de SUP que acontece todo ano na ilha de Jost Van Dyke chamada PAINKILLER, nome de uma bebida local (com rum, claro). É um downwind de 14 milhas de uma ilha a outra, da de TRELLIS BAY a WHITE BAY. Quando estivemos lá, o evento já tinha acontecido dois meses antes.
Esta é a camisa da competição. Achamos interessante o fato de haver uma prova deste porte e distância lá e compramos como lembrança e, talvez, inspiração. Quem sabe um dia não voltamos para fazê-la?
Remadas de SUP nas águas do Caribe. Repare a sombra da prancha no fundo de areia.
Na ilha de Jost Van Dyke tivemos boas experiências em terra. Dormimos apoitados no deck de um vilarejo onde jantamos grandes lagostas no restaurante da simpática Cynthia, uma rastafari pra lá de faladora que mais parece um personagem daquela ilha. Mas aprendi que as maiores lagostas não são as mais macias e saborosas. Mesmo assim o jantar foi uma delícia.
Lagosta no restaurante da Cynthia na ilha de Jost Van Dyke.
Neste mesmo vilarejo entramos em um bar onde as pessoas deixam camisas penduradas em todos os espaços do teto. Quando não há camisas, deixam seus nomes e mensagens mesmo assim, mas escritos nas paredes, pilares, teto, mesas, cadeiras e até no freezer de bebidas. Deixamos lá uma camisa do Itaipu Surf Hoe, nossa escola de remo.
Camisa do Itaipu Surf Hoe pendurada em um bar de "piratas" no Caribe.
Um dos lugares que mais gostamos foi a enseada de Little Harbour em PETER ISLAND. Mas outros lugares incríveis também foram cenário de remadas, velejadas e pernoites maravilhosas a bordo do Bliss.
Este foi o roteiro da navegação de 7 dias por lá: de avião bimotor com capacidade para 9 passageiros partindo de Porto Rico (EUA) chegamos a Road Town, na ILHA DE TORTOLA. Foi de lá que embarcamos no Bliss e zarpamos. A primeira e a última noite a bordo foram na enseada de LITTLE HARBOUR, em Peter Island - o lugar elegido como um dos mais lindos de toda a viagem. 
Fabiano e seu filho José Pedro nadando na enseada de Little Harbour, em Peter Island, e um veleiro vizinho ao fundo.
Beijo com gosto de Bliss.
Mergulhamos em NORMAN ISLAND em um ponto conhecido como THE CAVE (pois há várias cavernas na enconsta montanhosa da ilha) e na formosa PELICAN ISLAND, um conjunto de ilhotas de pedra muito bonito. A segunda maior ilha do arquipélago britânico depois de Tortola é a VIRGIN GORDA, onde conhecemos praias mais turísticas como THE BATH e DEVIL'S BAY, todas as duas excelentes pontos para snorkel. E o velejo continuou até NORTH SOUND, desceu novamente para GUANA ISLAND, bem próximo a Tortola, e seguiu para a ilha de Jost Van Dyke, onde jantamos as lagostas da Cynthia, deixamos a camisa do Itaipu Surf Hoe e passeamos por praias de areias branquíssimas!
Eu não comprei aquele suvenir de água, areia e rum. Mas mergulhei e remei bastante no Caribe, bebi algum rum e enriqueci minha coleção de areia com um pequeno punhado de quatro praias! Tenho uma interessante coleção de areia desde 2006, mas isto é assunto para outra postagem!
Alguns exemplares da minha coleção de areia. São aproximadamente 50 amostras de areias de diversos cantos do mundo, mas a maioria de praias brasileiras.
Apaixonante sunset a bordo!
 ALOHA E ATÉ A PRÓXIMA POSTAGEM!!!







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