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Mostrando postagens de 2012

Remando em canoa caiçara

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Sassá e Júlia me levando para um passeio de canoa caiçara no rio de Martim de Sá. Toda vez que vou para Martim de Sá de canoa havaiana, os pequenos caiçaras ficam curiosíssimos com estes "caiaques diferentes"... Coloridos como as próprias canoas caiçaras, as embarcações polinésias atraem a atenção desse povo tradicional que vive do mar, e as crianças sempre pedem para dar um passeio.  Sassá, uma das netas do Seu Maneco, remando de canoa havaiana em fevereiro de 2012. Na canoa caiçara Princezinha, em novembro de 2012. Em minha última ida a este paraíso da Costa Verde, estava sem minha canoa. Eis que veio a retribuição dos pequenos: "Luiza, quer passear na nossa canoa?". E assim foi que conheci a Princezinha, a canoa da caiçarinha Júlia, que na foto acima aparece remando, de blusa listrada.  Com Leleco, um dos netos do Seu Maneco, em 2009, brincando na prancha de surfe. Em 2012, a retribuição do caiçarinha, já mais crescido, que me lev

Livros do Mar

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MEUS LIVROS DO MAR Eis aqui alguns livros que, assim como essa figura aí ao lado, transbordam conhecimentos sobre o mar. Livros que trazem relatos de aventuras marinhas, livros de histórias, de fotos, livros técnicos de oceanografia e biologia marinha... tem muita coisa sobre o universo marinho.  O objetivo desta postagem é COMPARTILHAR os livros bons que, no meu julgamento, têm que ser lidos, sublinhados, estudados, devorados e indicados.  Compartilho com vocês uma parte da minha pequena biblioteca marinha.  Quem quiser emprestado algum desses livros, é só pedir. Mas aviso logo: sou do tipo que cobra a devolução, anoto num papel a data que emprestei, etc. :) Este está entre os meus prediletos.  Adoro um trecho em especial: “(...)  barcos lendários cruzam amarras com viajantes anônimos. Nenhum de seus tripulantes se mostra por isso especial. O tamanho de seus cascos ou façanhas mede-se menos por pés ou milhas navegadas e mais, muitas vezes mais, pela alma do

Imua Guardiã: O FILME!

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Filme "Imua Guardiã - 130km de Niterói a Ilha Grande em uma Canoa Havaiana" APROVADO NA MOSTRA COMPETITIVA do  FATU - VIII Festival Brasileiro de Filmes de Aventura, Turismo e Sustentabilidade !!!   O Festival acontece anualmente, desde 2004, na cidade de Socorro, importante pólo de turismo de aventura no estado de SP, e em Caxias do Sul, no RS. Este ano acontecerá também na cidade de Paraty, RJ, em novembro. O curta metragem, dirigido por Thiago Silva e Guilherme Gerolimich e produzido pela Studio Prime, irá concorrer a troféus nas categorias de melhor filme, direção, fotografia, edição (montagem), trilha sonora, roteiro, júri popular e menção honrosa. O FATU é o primeiro e único festival de filmes brasileiros especializado nos temas de aventura, turismo e sustentabilidade. AUMENTE O SOM DO SEU COMPUTADOR E ASSISTA O FILME AGORA! É SÓ CLICAR AQUI: http://youtu.be/SDrASwAt5Jo Para mais informações sobre o festival, acesse: http://fatu.com.br/ FESTIVAL BR

Canoa havaiana em Itaipu!

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Aloha! Esta é a Praia de Itaipu, em Niterói! Ali atrás você vê a ponta do Morro das Andorinhas, formação rochosa que faz parte do Parque Estadual da Serra da Tiririca , e no horizonte as ilhas Menina, Mãe e Pai.  Toda terça e quinta remadores de canoa havaiana e SUP exploram estas e outras belezas da Região Oceânica de Niterói. Ilhas Austrais, 1920 A canoagem havaiana é um esporte milenar que tem origem nos mares do Oceano Pacífico, representando um estilo de vida de povos ancestrais da Melanésia, Micronésia e Polinésia. Da década de 60 em diante a prática começou a se disseminar pelo mundo a partir do Havaí, e por isso o esporte se popularizou com o nome de  "canoa havaiana" . Mas habitantes de todas as ilhas do Pacífico utilizam este estilo de embarcação com um estabilizador lateral chamado "ama", sustentado pelas duas hastes chamadas "iakos" (e estes nomes variam de ilha para ilha). Por isso, chamamos o esporte, também, de "canoa

Ilhas Maricás

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Quem nunca foi à praia e, sentado na areia, de repente se viu admirando uma ilhazinha imaginando como seria ir até lá?  De canoa havaiana, a gente imagina e depois vai!  Essa vontadezinha faz os remadores do Rio de Janeiro conhecerem como a palma das mãos ilhas como Cotunduba, Cagarras e Forte Lage. Quantas e quantas remadas maravilhosas, encontros de amigos e até luau em noites de lua cheia já fizemos nestas porções de terra cercadas de água e descobertas por todos os lados... Hoje vou escrever sobre um arquipélago especial. Trata-se de um pequeno conjunto de cinco ilhas e algumas lages que abriga uma natureza exuberante, ainda pouco conhecida pelos cariocas:  ...AS ILHAS MARICÁS... Mas este maravilhoso arquipélago encontra-se altamente ameaçado pelo COMPERJ - o inescrupuloso Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro. O progresso tem que existir, não sou contra o uso do plástico e de outros derivados do petróleo. Minha própria canoa, feita com fibra de vidro, resina e pequenas par

Oito anos com as cobras

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Fotografia: Roger Palomo Extração de veneno de jararacussu no Instituto Vital Brazil. Já estagiei na ONG Viva Rio em meio a meninos da Favela da Rocinha e no zoológico do Rio guiando passeios de turmas escolares; já dei aula de pátina, mosaico e artesanato, pintei quadros e modelei argila, já passei dois meses embarcada em um navio cargueiro realizando avistamento e registro de catáceos ao longo de toda a costa brasileira; já estudei os lagartos da restinga de Itacoatiara e desenvolvi muitos trabalhos por aí, mas aquele que mais me impulsionou e me transformou profissionalmente foram os oito anos vividos no Instituto Vital Brazil. No Vital Brazil deixei de ser estagiária para ser bióloga. Não uma bióloga qualquer, pois pude exercer naquela instituição aquilo que significaria o sentido mais amplo da palavra biologia ( bio = vida; logia = saber). Isso significa que fui além dos conhecimentos sobre ecologia de cobras e aranhas e seus venenos; descobri sobre a vida na na