No mundo do SUP
SUP em Itaipu, Niterói, RJ em uma prancha Art in Surf. |
Até alguns anos atrás ficar em pé
sobre uma prancha era arte para poucos. Surfistas dominavam o outside e os reles mortais permaneciam
na areia torrando sob o Sol. Aqueles seres únicos chamados surfistas chegavam
na praia com uma prancha em cima do carro e todos queriam ser como eles. Graças
ao advento do stand up paddle - o esporte que mais cresceu no Brasil nos últimos verões - hoje em dia uma infinidade de pessoas de diversos perfis descem para a areia
com suas pranchas debaixo do braço.
O SUP, apelido que encurta o nome
em inglês que define o esporte, é uma modalidade de remada em pé sobre uma
prancha que varia de tamanho desde as super pequenas de 7 pés - próprias para o
surfe - até as enormes de 17 pés especialmente desenvolvidas para travessias
oceânicas. As que estão bombando nas praias do Brasil são as de tamanho
que variam de 9 a 12 pés.
O SUP levou o estilo aloha spirit do surfe para muitas
pessoas. Deixar o grito do
vendedor de picolé na areia e partir para o mar com uma prancha debaixo do braço e um remo
na mão passou a ser realidade para não surfistas também, e aí mora o
grande sucesso deste esporte.
O modelo de SUP que tem
movimentado bastante gente neste esporte e formado grandes atletas são as races, pranchas com tamanho a partir de 12 pés que tem o bico mais
fino e o fundo menos chapado, diferente dos modelos mais estáveis disseminados
pelas praias. Com elas o remador ganha mais velocidade e autonomia de
distância. A race permite brincar a
favor do vento com a modalidade conhecida como “downwind”, em que é possível literalmente surfar remando com ondas
e vento a favor.
Seja levando o esporte na
brincadeira de final de semana com as pranchas fun for all ou de forma mais performática com qualquer outro modelo, fato é que o SUP
veio embelezar a atmosfera das praias brasileiras. Aproximou mais o brasileiro
que vive no litoral de seu próprio mar, que antes era o cenário apenas dos mergulhinhos
na beira d’água e agora é raia de inúmeras remadas. Além disso, o SUP despertou
nas pessoas o gosto pelos esportes a remo chamando a atenção, por exemplo, da
canoa havaiana, modalidade que chegou ao Brasil no ano de 2000, bem antes da febre
do SUP, mas só agora tem sido notada.
Para conhecer mais, curta este
breve filme de um DW (“downwind”) de
14 km da Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, até a Praia de Charitas, em
Niterói:
https://vimeo.com/89862021 |
Aloha e até a próxima postagem!
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