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(Temporary Backup) Deu huli, e agora?

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Deu huli! E agora? Texto de Luiza Perin Está procurando conteúdo sobre HULI DE CANOA POLINÉSIA? Então você está no lugar certo. AQUI você vai encontrar o seguinte:  1- CONTEÚDO BÁSICO SOBRE HULI 2- CONTEÚDO DIDÁTICO SOBRE HULI BÁSICO Trago aqui o básico que todo remador    precisa saber sobre huli de canoa havaiana com um olhar cultural e técnico. Comece entendendo o significado da palavra havaiana “huli”. Ela significa, literalmente, “virar “ e é usada em diferentes contextos, como mudar de opinião ou de maneira de viver. Kai huli é uma expressão para mar agitado, já a frase “pau ka ‘ai ‘aina, huli ke alo i luna” se traduz por “depois de comer, vire e relaxe”. Mas o que tornou a palavra comum a milhares de brasileiros praticantes do va’a nos últimos vinte anos é sua utilização para designar a emborcada da canoa, que pode ser acidental ou proposital. Deu huli, e agora?  Memorize o passo a passo que trago aqui e coloque em prática na água assim que puder. Dica: faça sua primeira simulaç

Ti Leaf Lei

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Você conhece os verdadeiros colares havaianos? Os colares havaianos legítimos são conhecidos como "lei", palavra havaiana para "guirlanda" ou "colar", e eles podem ser feitos de flores, folhas, penas, sementes e conchas. Adornos com estes mesmos elementos também podem ser usados na cabeça e até nos pulsos e tornozelos. Culturalmente, o lei é oferecido como símbolo de afeição e é algo que representa bastante o povo polinésio. Quando inserimos "colar havaiano" em português no campo de busca de pesquisas, aparecem milhares de tutoriais para confeccionar aqueles típicos "colares de carnaval", mas estes, na verdade, são uma representação dos originais. Muitos elementos da cultura polinésia foram trazidos para o Ocidente como referência ao clima tropical e paradisíaco das ilhas do Oceano Pacífico, e estes colares são um deles. Neste vídeo acima eu mostro um passo a passo bem fácil, em 3 minutos, de como fazer um verdadeiro colar h

Conheça a Ilha de Páscoa

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A Ilha de Páscoa é um lugar fascinante. Olhe bem para estas estátuas de pedra e tente imaginar um povo nativo completamente isolado no Oceano Pacífico construindo e erigindo estes monumentos pré-históricos...  Na Ilha de Páscoa come-se muito bem. Peça qualquer prato de atum para se surpreender com a culinária local. Para conhecer a Vila de Hanga Roa, aconselho alugar uma bicicleta. Para conhecer o resto da ilha, aconselho alugar um jipe. É bem fácil ser um turista com autonomia por lá, pois a sinalização dos atrativos é boa e há mapas da ilha que mostram todas as ruas da vila e estradas, que são poucas.  Mas meu principal conselho para quem vai visitar Rapa Nui, caso queira entender tudo o que vai descobrir por lá, é: de uma boa estudada/pesquisada sobre a história do lugar! Leia bastante! A história do povo é fascinante e quando você se vê diante daquelas estátuas colossais, conhecendo alguns de seus mistérios... a emoção é maior ainda! Aloha e nos vemos neste filminho c

Baptême de Pirogue Polynésienne

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Tive a horna de ser convidada pela organização da  Vendee Va'a, em Les Sables D'Olone, França,  a participar de um batismo de canoa polinésia ao lado de dois respeitados remadores tahitianos - um homem e uma mulher - e de um padre francês. Éramos quatro seres humanos de dois continentes e um arquipélago e de três mundos distintos posicionados à proa de uma canoa e de frente para o mar do Atlântico Norte, reunidos ali para canalizar nossas intenções em uma só energia: as bênçãos para a nova canoa.  Quando conduzo batismos de canoa no Brasil procuro incorporar ao ritual os conhecimentos absorvidos em leituras sobre a cultura polinésia, em conversas com pessoas experientes e em aprendizados como o vivido no dia de hoje. Mas estava ao lado de um tahitiano que viajou mais de 30 horas para chegar a França e cuja cultura ancestral viajou por séculos até chegar ao ocidente em forma de esporte. O que eu teria para acrescentar naquele momento seria apenas minha demonstração de humildade,

E Ala E - O despertar havaiano

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Remadores do Itaipu Surf Hoe* durante o canto do despertar: E ala e! Itacoatiara - Niterói - RJ.      A antiga tradição havaiana era repleta de cultos a divindades da natureza e rituais sagrados. Antes do abacaxi e dos ukuleles , que são referências da cultura havaiana posteriores a chegada do homem branco, o Havaí já possuía uma forte identidade em sua cultura tradicional. Uma das principais caracterísitcas deste  povo do mar e das canoas era sua profunda relação com o mundo espiritual e os cantos sagrados .      Não existia escrita no Havaí antigo. Para manter viva a história de seus ancestrais era preciso memorizar genealogias familiares. Para expressar seus conhecimentos e conclusões a respeito do mundo sobrenatural, suas teorias sobre a criação do Universo e o funcionamento da natureza, eles faziam danças - chamadas de hula  - e entoavam cantos sagrados (chamados em inglês de chants ou, em havaiano, de mele).      Um dos cantos de que mais gosto fala sobre o nascer do Sol

Vou de Canoa até as Ilhas Cagarras

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Imagine que você está em uma praia admirando o horizonte e de repente uma ilha lhe chama especial atenção. De tão distante, você só pode distinguir a sua forma acinzentada se destacando no horizonte azul claro do céu. Seu olhar não desvia mais da ilha longínqua, você cerra um pouco os olhos tentando lhe descobrir algo mais, mas nada vê. Seus pensamentos sobre ela aumentam e você começa a listar uma série de perguntas  secretas, só suas, a respeito daquela ilha... Como deve ser vista de perto? Qual distância entre esta praia e aquela ilha? Que tipos de animais devem viver lá?  Se você já teve algum dia pensamentos como estes à beira do mar, continuemos com nossa brincadeira de imaginação.  Imagine agora que algum amigo lhe convida para remar em uma canoa havaiana... Será então justamente neste dia, ou deste dia em diante, que talvez você possa começar a responder todas aquelas perguntas e conhecer todas as ilhas em que seus olhos descansarem quando estiver sentado em uma praia olhando o

Palestra do Amyr Klink

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"O mar é uma estrada que já está feita." Amyr Klink A conectividade virtual, por incrível que pareça, é algo que nos prende mais do que podemos imaginar. A obsessão pela conectividade revela um sentimento muito comum hoje em dia de que sem ela estamos completamente perdidos e isolados. Ledo engano. Em 1984, quando Amyr Klink atravessou o Oceano Atlântico em seu barco a remo durante cem dias sozinho entre o céu e o mar, ele não tinha um GPS nem tampouco Internet. Seu elo com o mundo eram baterias e uma caixa de rádio. No entanto, ele não estava perdido e sabia exatamente sua localização geográfica e para onde estava indo. Naquele isolamento, ele sentiu que sua conexão com o Planeta estava mais forte do que nunca. Esta foi a conclusão do Amyr Klink, revelada em uma interessante palestra que tive a oportunidade de assistir no dia 06 de outubro de 2015, no Forte de Copacabana. Palestra do Amyr Klink no Forte de Copacabana em 6 de outubro de 2015. Para falar sobre esta r